quinta-feira, 31 de maio de 2007

Itau Contemporâneo

Obras como a de Alexandre Orion, em que o artista trabalha a intervenção urbana e fotografia, fazendo "stencil" pelas ruas, e esperando até que alguma pessoa interaja com a arte, quando isso acontece é tirada a foto do momento exato. O interessante das obras expostas de Orion é que não é nada combinado, e fica tudo mundo espontâneo.


Um colar que chamou bastante a atenção de alguns, e inclusive foi motivo de uma pequena discussão, não era apenas um colar, mas um colar com lâminas, onde no meu ver era uma crítica a sociedade moderna, onde a busca por beleza é algo insaciável e as pessoas não mais se limitam a exercícios, partindo para uso do bisturi.

Outra obra onde levantavam uma série de visões era a “Lula caixa 10” onde tinham 10 Lulas de pelúcia apertadas dentro de uma caixa, pois alguns entendiam como uma critica de pressão sobre ele, sobre o caixa 2 entre outras questões.

Descendo as escadas do Itaú, chegamos em uma sala onde o teto era espelhado, com uma som ambiente que lembrava um fogueira, e obras no chão, que utilizavam a forma geométrica, que é uma linguagem universal que em qualquer canto do mundo que dizer a mesma coisa, e lá o Monitor deixava algumas perguntas como que cor e forma prevaleciam na obra, se vista de qualquer lado ela era a mesma, por isso o teto espelhado, o legal desse conjunto de obras era que você podia observá-la de qualquer canto, seja do lado esquerdo, do direito e até por cima.
Vimos também uma obra do Nuno Ramos onde havia duas peças de ferro com óleo sobre ela, onde com o passar do tempo o óleo ia se espalhando, ou seja, ela era diferente a cada dia.

No meu ver a exposição foi muita bem montada e distribuída, onde panos separavam os ambientes e que deixava muito mais atraente o local, obras de alta qualidade, onde não era apenas o valor estético que contava, e sim a interpretação de cada um sobre elas.

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